Origem: A raça foi criada no Tibet para servir de sentinela interno dos monastérios budistas. Os cachorros alertavam os monges de quaisquer invasores que entrassem nos templos e zelavam por sua propriedade. Eram considerados sagrados e capazes de prever avalanches. Seu nome vem da capital do Tibet, “Lhasa”, e “Apso” que significa “barbado”. Assim como o Shi-tzu, eles são uma raça anciã e acredita-se que já eram domesticados no ano 800 A.C. Enquanto os mastiffes tibetanos serviam como cães de guarda na entrada dos monastérios, o Lhasa Apso, com seu ouvido aguçado e latido, alertava os residentes caso algum intruso conseguisse passar pelos guardas exteriores. Acreditava-se que as almas de Lamas mortas entravam no corpo do Lhasa Apso enquanto aguardavam seu renascimento num corpo novo. Eles nunca eram vendidos e uma pessoa podia somente adquiri-lo como um presente.
Apesar dos pelos longos eles não os soltam com a frequência de outras raças, por isso são uma boa opção para pessoas alérgicas. Ainda assim banhos e cuidados rotineiros são necessários para manter o lento ritmo de perda de pelo e remover sujeira e pelos mortos.
Saúde e Temperamento: Tende a ter boa saúde e uma alta expectativa de vida (entre 10-16) anos. Algumas ninhadas produzem animais que passam dos 20 anos, já outras que são fruto de endocruzamento podem viver menos. Uma doença comum é a atrofia de retina, que pode torna-los cegos, por isso recomenda-se uma checagem anual em especialistas. Apesar de serem considerados como companheiros amigáveis e carinhosos, eles podem ser suspeitos com relação a pessoas e animais estranhos. Por isso devem ser socializados desde pequenos.